Marca Pessoal – Antoine Lavoisier ficou conhecido por afirmar que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” e é tão verdade que se transformou em lei universal. A nossa marca pessoal, numa analogia, com a lei de Lavoisier, não se cria, nem se perde, apenas se transforma. Funciona desta forma, porque uma marca pessoal constrói-se, continuamente, através de uma linha temporal que integra o nosso passado, presente e futuro, pessoal e profissional.
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foto por anieto2k
Gerir eficazmente a nossa Marca Pessoal para influenciar o futuro é possível?
Como referimos em artigos anteriores todos temos uma marca pessoal. Ela é baseada nas percepções que as outras pessoas têm de nós, influenciadas através das nossas ações conscientes ou inconscientes. Partindo deste pressuposto, o mais importante é saber geri-la adequadamente e difundi-la sabendo qual é o nosso propósito e objetivo.
Daí que, criar uma marca pessoal totalmente nova, em ruptura com o nosso passado é muito difícil. Até chegarmos ao momento atual (presente), as vivências, a experiência pessoal, a formação académica ou a rede de contactos, conspiraram para finalmente, nos transformarem naquilo que somos hoje. Deixar de lado um passado rico em experiências, boas e más, é díficil para não dizer impossível de concretizar.
Além disso, em qualquer projeto de marca pessoal, é essencial saber para onde vamos. A vida é orgânica e não linear, os nossos interesses ou até talentos, mudam com o tempo, evoluem e desenvolvem-se – ou transformam-se em analogia com Lavoisier. No momento em que identificamos as nossas habilidades, podemos mais facilmente relacionar as nossas motivações, com a nossa marca de uma forma ativa.
Este processo de criação de marca deve ser, por isso, coerente com os nossos valores. Sem passarmos por este processo as coisas podem complicar-se, e corremos o risco de transformarmos a nossa identidade num discurso sem conteúdo, que não tem impacto nas outras pessoas, e que tão pouco cria as condições necessárias para gerar novas percepções que joguem a nosso favor.
A importância do “agora”
Aquilo que fazemos e demonstramos agora, pode ajudar a modificar ou reorientar as percepções –que outras pessoas têm – daquilo que fizemos no passado. Não se trata do pensamento positivo tão difundido nos últimos anos, mas antes de uma ação responsável e projetada dia após dia que nos permita mudar as circunstâncias ou aspetos que consideramos que têm possibilidades de melhoria, em particular no que se refere à nossa carreira profissional, mas que pode repercutir-se em todos os outros aspetos da nossa vida. Além disso, é com as ações que tomamos no momento “presente” que gerimos a nossa marca “futura”, completando-se o ciclo de passado, presente e futuro da nossa marca pessoal.
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