Quando vemos uma oferta publicada num portal de emprego e analisamos o número de visualizações, de pessoas inscritas ou de partilhas nas redes sociais, podemos ficar desanimados ou sem motivação para formalizar uma candidatura.
Isto acontece porque nem sempre compreendemos os mecanismos ou filtros inerentes aos processos de recrutamento e seleção, e não nos lembramos que um posto de trabalho se destina a um único candidato.
Os números, que até nos podem impressionar num primeiro momento, não nos deveriam importar; o que nos deve preocupar é ler bem a oferta e descobrir se reunimos os requisitos necessários, pois desta forma as possibilidades de sermos incluídos num processo de recrutamento serão maiores.
O que acontece com frequência é que muitos candidatos, mesmo não reunindo os requisitos, inscrevem-se em ofertas de emprego sem um plano estratégico de procura de emprego, gastando tempo e energia numa oferta que não se adapta ao seu perfil.
Por outro lado, nem todos fazem o necessário para chegar à última fase do processo, descuidando certos elementos, como podem ser a carta de apresentação/motivação ou outros aspetos que ajudem a diferenciar a nossa candidatura da dos restantes candidatos.
Pelos motivos apresentados, na maioria dos casos, o número de candidatos é reduzido drasticamente logo na fase de triagem curricular e em momentos posteriores, sendo que só alguns chegam à entrevista.
Se encontrou uma oferta de emprego que reflita as suas competências, motivação e habilidades, o número de potenciais interessados/ inscritos, não deve dissuadi-lo(a) do seu objetivo. Quando nos depararmos com uma situação deste tipo não devemos esquecer que muitos candidatos, se não a maioria, podem não cumprir os requisitos, nem encaixar no perfil que o empregador procura. 😉
Ao comentar está de acordo com a política de comentários do clipemprego.com