Smartphones e produtividade – Os telemóveis deixaram de ser um elemento para a comunicação oral pontual, para se transformarem numa ferramenta fundamental para a consulta de informação geral, entretenimento, comunicação escrita e quase de forma secundária, para receber e fazer chamadas. Como consequência vemos cada vez menos pessoas a utilizar os telemóveis para fazer chamadas e muitas mais, a distraírem-se olhando para os ecrãs centrando toda a sua atenção em aplicações e informação.
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Hiperconectividade, os Smartphones e a Cultura Social Media
O uso que fazemos das novas tecnologias, em particular, do smartphone, pode ser aliado ou vilão para a nossa produtividade e parece que estamos mais inclinados para a improdutividade do que nunca. Hoje em dia é fácil estarmos permanentemente conectados: redes wifi, tarifários móveis para internet e o boom dos social media, nomeadamente do facebook, empurram-nos definitivamente para esta realidade.
As empresas também começam a ficar preocupadas com o uso de smartphones pelos seus colaboradores durante o horário de trabalho. É habitual colocarmos os smartphones ao lado da nossa secretária, frente ao computador, fazendo uso das redes wifi da empresa. Com a proliferação destes dispositivos, muitas organizações vêem-se obrigadas a adotar políticas para censurar ou impor limites à sua utilização no local de trabalho.
| Consultar uma rede social ou responder a uma mensagem de texto não deve incomodar nenhum patrão, mas fazer disso uma prática frequente e dentro do seu horário de trabalho pode obviamente causar mal estar dentro da empresa.
Um Assunto Sério
Como sabemos, os smartphones não são o centro do problema. Há também outros equipamentos tecnológicos que orbitam em torno da internet e que podem afetar muito a nossa produtividade. Para os mais pequenos a Academia Americana de Pediatras propôs recentemente um plano familiar para os “media” mostrando como expor as crianças e os jovens norte-americanos à tv, aos smartphones, computadores, tablets e todas as formas de social media mais habituais nos Estados Unidos.
A necessidade de estarmos permanentemente conectados e o pior, estarmos convencidos que pelo facto de acompanharmos as redes sociais nos mantemos atualizados e em comunidade, chega a níveis verdadeiramente absurdos. Aos humoristas não lhes faltariam ideias, mas também devem andar distraídos. Por exemplo, nos restaurantes é típico observar sempre algumas pessoas, que embora acompanhadas e integradas em grupos, desconectam do grupo para ver o que está a acontecer no facebook ou para enviar mensagens no WhatsApp, mas o cúmulo é deixar de prestar atenção ao padre no dia do seu próprio casamento:
É um assunto sério. Muitas pessoas não acham que as coisas vão tão mal, mas quando lemos que, segundo a revista CyberPsicology and Behaviour Journal, 28 milhões de casais acabaram com relacionamentos devido a temas relacionados com a hiperconectividade fica-se com um mau augúrio em relação ao uso (improdutivo) que estamos a fazer das novas tecnologias, em particular, dos smartphones juntamente com a internet e as redes sociais.
Finalizo o artigo de hoje com outro video, intitulado I Forgot My Phone, que espelha muito bem esta realidade:
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Até já.
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