Segundo o Instituto Federal de Estatística Alemão, quase metade dos emigrantes que tentam a sua sorte no país, voltam para os países de origem ao fim de alguns meses.
A Alemanha transformou-se nos últimos anos no principal pólo de atração de emigração dos países do sul da Europa. Estes movimentos migratórios são muito diferentes daqueles que a Europa conheceu durante a década de 60.
Hoje em dia, parte para a Alemanha mão de obra muito qualificada e com estudos superiores, situação que não se verificava antigamente. Para conhecer as características, as experiências e as dificuldades com que se deparam os novos emigrantes do sul, foi lançado um inquérito europeu.
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O inquérito faz parte de um projeto de investigação que tem como finalidade entender de que forma a crise atual afetou a migração e a mobilidade no conjunto da União Europeia (EU), em particular em Espanha, Grécia, Irlanda, Itália e Portugal. Participam na investigação o Real Instituto Elcano, o Instituto Universitário Europeu de Florença, o Trinity College de Dublin e a Universidade Técnica de Lisboa.
A investigadora Carmen González Enríquez refere que a emigração para as cidades germânicas bateu o record de 1.081.000 pessoas em 2012, um acréscimo de 13% relativamente ao ano anterior e o número mais alto desde 1995.
Contudo, esta investigadora acrescenta um dado importante “…o número de saídas é também muito alto: 579.000 estrangeiros foram-se embora da Alemanha no passado ano”. A investigadora explica que “os jovens aspiram encontrar fora um trabalho de acordo com o seu nível de estudos. Mas não é o que lhes oferecem e então chega a decepção”.
A informação é muito importante. As ofertas de emprego para a Alemanha parecem inesgotáveis. Principalmente, para os setores da engenharia e tecnologias de informação, saúde e hotelaria. Não obstante, a cultura, o idioma e a concorrência a nível profissional são fatores a ter em conta antes de partir para o país germânico.
Recolha de informação: elmundo
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