Cursos Superiores de 2 anos – O Conselho de Ministros aprovou hoje um diploma que permite a criação de cursos técnicos superiores profissionais nos institutos politécnicos com a duração de dois anos. Trata-se de um novo tipo de formação não conferente de grau.
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No comunicado pode lêr-se:
“(…) 2. O Conselho de Ministros aprovou um diploma que procede à criação de um novo tipo de formação superior curta não conferente de grau, os cursos técnicos superiores profissionais.
O objetivo destes cursos é alargar e diversificar o espectro da oferta de ensino superior em Portugal e por essa via aumentar o número de cidadãos com qualificações superiores necessárias ao país. Estes ciclos de estudos curtos têm a duração de dois anos, estando previstos no Quadro Europeu de Qualificações com nível 5.
Esta oferta educativa deve ter uma forte inserção regional, concretizada ao nível da sua criação, definição dos planos de estudos e concretização da componente de formação em contexto de trabalho, na interação obrigatória com as empresas e associações empresariais da região.
Estes ciclos de estudos serão ministrados no âmbito do ensino superior politécnico e têm uma componente de formação geral e científica, uma componente de formação técnica e uma componente de formação em contexto de trabalho, que se concretiza através de um estágio. (…)”
Institutos Politécnicos “indisponíveis” para leccionar
Por sua vez, em comunicado, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) “manifesta a sua total indisponibilidade para lecionar os cursos técnicos superiores profissionais no modelo proposto, o qual revela desconhecimento da realidade do ensino superior politécnico, dos reais interesses do mercado de trabalho e da necessidade de qualificação das pessoas”. Para o CCISP, o modelo dos cursos proposto “nada acrescenta aos atuais cursos de especialização tecnológica, antes consistindo numa sobreposição inconsistente e incompreensível, afetando a racionalidade do sistema e debilitando a sua eficácia”.
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