Neste post inauguramos um novo formato de artigo que tem como finalidade, a recomendação de conteúdos, sejam eles vídeos, artigos ou apresentações, relacionados com o mundo das Organizações e dos Recursos Humanos e o seu processo de transformação na Era Digital.
A partilha de ideias e informação como catalisador do conhecimento
Um dos paradigmas predominantes até há bem pouco tempo, em muitas organizações e profissionais, era o de que a informação é poder.
Viver sob este paradigma, faz-nos pensar que o simples facto de possuirmos uma determinada informação, se transforma num desafio que nos pode colocar em desvantagem, no momento em que decidimos partilhar essa informação com outra pessoa.
Contudo, pôr ao alcance de outras pessoas aquilo que sabemos não subtrai valor ao nosso conhecimento. O conhecimento é pessoal. Este, ao contrário da informação ou dos dados, não pode ser transferido e por isso o perigo de “fuga”, “roubo” ou “apropriação” não é 100% real.
Quando uma pessoa capta uma determinada informação, constrói um sentido através de um processo de interpretação e reflexão, e depois disso decide partilhá-la através de uma interação (virtual ou não), a base de um conhecimento distribuído é criada. Isto é exatamente o que alguns de nós fazemos nas redes sociais, em blogs ou em outros serviços da web 2.0.
Partilhar informação ajuda-nos a manter o nosso conhecimento atualizado, ao mesmo tempo que o ampliamos e o enriquecemos. Esta é a principal lição que podemos extrair da revolução dos social media e que se aplica tanto a profissionais como a Organizações.
Leituras recomendadas:
. Enough Leadership. Time for Communityship: “Usando uma frase que não posso repetir com muita frequência, as organizações eficazes são comunidades de seres humanos, não coleções de Recursos Humanos.”
. It’s cheaper and easier to rent an MBA than to hire one: Trabalhar a tempo-completo para uma única Organização pode, em breve, “ser uma excepção mais do que uma regra”. A nova economia “on-demand” está a dar origem a novas formas de trabalho e como em todos os processos de mudança, há defensores, mas também vozes críticas.
. The Future Of Work – Just A Millennial Thing?: “O “trabalhador do futuro” não é um millennial; ele ou ela é um trabalhador com um novo conjunto de comportamentos, atitudes e formas de trabalhar, que são independentes da idade.”
. Training Culture vs. Learning Culture. “Qual é a diferença entre uma cultura de formação e uma cultura de aprendizagem?”.
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