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A Inovação começa pelas Pessoas
Conta-se que a General Motors, surpreendida pela qualidade e o preço competitivo dos automóveis da Toyota e a sua rápida expansão no mercado norte-americano, decidiu comprar um automóvel da marca rival para desmontá-lo completamente e compreender onde estava o segredo do êxito.
Quando o fizeram ficaram desconcertados ao perceber que todos os parafusos do veículo eram iguais. Os americanos, quando desenhavam um modelo, trabalhavam com equipas na carroçaria, no chassis, no motor ou no desenho interior; cada equipa era independente e decidia sobre os materiais, os parafusos e os fornecedores que tinham que utilizar, contando apenas com algumas reuniões com as diferentes equipas antes de preparar o processo de montagem.
O que descobriram ao desmontar o Toyota foi que os japoneses trabalhavam e aprendiam em equipa; cada equipa sabia exatamente o que fazia o resto e isso permitia-lhes utilizar o mesmo tipo de peças, recorrer aos mesmos fornecedores e reduzir, de uma forma considerável, o custo de produção.
O que fez a Toyota ainda na segunda metade do século XX, foi transformar as contribuições especializadas dos seus colaboradores em resultados coletivos da Organização. O seu exemplo, transposto para os dias de hoje, diz-nos que a inovação não é (necessariamente) o resultado de uma mente brilhante ou especialmente criativa, mas da aprendizagem coletiva que flui por toda a Organização.
Leituras Recomendas
. A modern HR operating model: the world has changed: Este artigo elaborado por Bersin explora a evolução da função de RH e o papel desempenhado pela tecnologia na intermediação desse processo. Na fase mais avançada (são identificadas quatro), o departamento de Recursos Humanos apresenta várias características interessantes: são mais especialistas e menos generalistas, constroem “redes de competências” e não “centros de competências”, têm grupos focados no desenvolvimento dos profissionais de RH, na investigação, na utilização de métodos e ferramentas de trabalho…
. What Maslow’s Hierarchy Won’t Tell You About Motivation: “Apesar da popularidade da teoria de necessidades proposta por Maslow, não há muitos dados recentes que a apoiem”. Em vez de nos centrarmos numa pirâmide de necessidades, este artigo propõe o desenvolvimento de 3 áreas chave: autonomia, relacionamento e competências.
. Differences in the urgency ranking of selected HR sub-topics by Country (infografia): Ranking de prioridades atribuídas aos diferentes sub-tópicos da função de RH em 20 países (incluindo Portugal). Liderança, Gestão de Talento, Comportamento e Cultura Organizacional são as áreas consideradas mais importantes em Portugal.
. What Are the Required Skills for Today’s Digital Workforce?: Neste artigo, Dion Hinchcliffe, reflete sobre algumas competências digitais críticas da força de trabalho para os próximos anos. “Acredito que cada uma delas é essencial para trabalhar de uma forma muito mais sustentável e significativa na nossa era digital”.
Vídeo: Jos de Blok on Organizational Structures
. Jos de Blok on Organizational Structures (vídeo): “Buurtzorg [empresa do setor Home Care] foi criada na Holanda em 2006 por Jos de Blok e um pequeno grupo de enfermeiras que decidiu assumir a responsabilidade pelos seus pacientes em pequenas equipas auto-organizadas. Hoje são mais de 8500 enfermeiras que trabalham desta forma – sem hierarquia, em equipa, partilhando ideias, criando novas soluções e aprendendo como lidar com novos problemas.”
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